O trabalho de restauração de uma obra de arte em Campos do Jordão ocasionou uma curiosa surpresa.
Durante o restauro da obra ‘O Centenário”, de Felícia Leirner, em Vila Jaguaribe, um operário encontrou um objeto enterrado que lhe chamou a atenção.
Tratava-se de um objeto com formato cilíndrico medindo cerca de 30 centímetros. Era uma cápsula do tempo.
As cápsulas do tempo são recipientes especialmente preparados para que armazenem objetos ou informações, para que possam posteriormente serem encontradas por outras gerações.
A descoberta aconteceu na última terça-feira, dia 14 de abril, em frente a Igreja Nossa Senhora da Saúde, em Vila Jaguaribe, região mais antiga da cidade.
O fato movimentou representantes da Secretaria de Cultura de Campos do Jordão e também representantes do Museu Felícia Leirner, entidade responsável pelo restauro da obra.
O artefato teria sido enterrado no ano de 1974, em comemoração ao centenário da cidade, pelo reconhecido pintor Expedito Camargo Freire, que viveu em Campos, onde foi reconhecido internacionalmente por retratar as paisagens naturais da cidade.
A informação foi obtida em consulta ao professor Antonio Fernando Costella e à museóloga Leda Campestrin, que serão os responsáveis pela abertura da cápsula.
No seu interior estariam documentos e desenhos feitos pelo consagrado pintor Camargo Freire.
A abertura da cápsula acontecerá de forma pública e será parte das comemorações do aniversário da cidade de Campos do Jordão, que completa 141 anos no dia 29 de abril.