CRESTORT chega ao Brasil oferencendo maior controle do colesterol.

O medicamento possibilitará um tratamento mais eficaz, auxiliando um número maior de pacientes a atingirem os valores adequados (metas) de colesterol São Paulo, abril de 2004 – Níveis sangüíneos de colesterol alto, uma das principais causas de doenças cardiovasculares, acaba … Continua

por: Redação ( 20 anos atrás - quarta-feira dia 12 de maio de 2004 ) - Atualizado: 12/05/2004 00:00
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O medicamento possibilitará um tratamento mais eficaz, auxiliando um número maior de pacientes a atingirem os valores adequados (metas) de colesterol

São Paulo, abril de 2004 – Níveis sangüíneos de colesterol alto, uma das principais causas de doenças cardiovasculares, acaba de ganhar um novo tratamento de peso. O laboratório AstraZeneca lança no Brasil, no início de abril, o CrestorT (rosuvastatina cálcica), considerado o mais novo medicamento da classe das estatinas, conhecidas também como “redutores de colesterol”. CrestorT (rosuvastatina cálcica) reduz de forma significativamente superior o LDL-colesterol (colesterol ruim) em comparação a qualquer outra estatina disponível no mercado. A droga traz também como benefício adicional o aumento do HDL-colesterol (colesterol bom) e redução dos triglicérides. Estes efeitos já são observados com as doses iniciais de 10mg – 82% dos pacientes alcançam os valores considerados adequados do LDL-colesterol nessa dosagem. Com doses de até 40 mg, 96% deles são beneficiados. CrestorT (rosuvastatina cálcica) já está disponível em mais de 50 países.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte em todo o mundo são as doenças cardiovasculares. Nesse contexto, os níveis elevados do colesterol são os maiores fatores de risco. As principais diretrizes internacionais e nacionais recomendam metas mais desafiadoras para a redução dos níveis de colesterol, visando a redução do risco dos males cardiovasculares e ampliando a população alvo.

Vários estudos têm demonstrado que, na melhor das hipóteses, 63% dos pacientes não atingem os valores de LDL-C adequados, mesmo após o tratamento com as estatinas disponíveis no mercado. Entretanto, em vários estudos clínicos a rosuvastatina mostrou que proporciona reduções entre 52% e 63% do LDL-C em todas as faixas de dosagem. Com a dose mínima de 10mg a rosuvastatina possibilita que 82% dos pacientes atinjam os valores considerados adequados do LDL-colesterol1. Já na dosagem entre 10 mg e 40 mg a droga faz com que 96% dos pacientes atinjam os níveis considerados adequados do LDL-colesterol1. Ao mesmo tempo, a rosuvastatina mostrou ser mais eficaz na elevação dos níveis de HDL-colesterol do que as estatinas existentes no mercado, em até 9,6%.

CrestorT (rosuvastatina cálcica) já tem registro de comercialização em mais de 50 países e, desde o seu lançamento, mais de dois milhões de prescrições e um milhão de pacientes já foram tratados com a rosuvastatina. CrestorT (rosuvastatina cálcica) apresenta perfil de segurança e tolerabilidade comparáveis às estatinas comercializadas atualmente.

Com o objetivo de investigar a redução do risco cardiovascular e a evolução dos pacientes tratados com CrestorT (rosuvastatina cálcica), a AstraZeneca patrocina o Programa Galaxy, uma das maiores iniciativas mundiais em estudos clínicos já realizados com uma estatina. A rosuvastatina é a estatina mais amplamente estudada e supera as informações depositadas e aprovadas de quaisquer medicamentos desta classe a serem submetidas ao FDA (Food and Drug Administration).

Este programa é uma iniciativa global, abrangente e de longo prazo composto por 17 estudos – oito já concluídos – com a participação de 80 mil pacientes em 30 países. Até o momento, mais de 40 mil pacientes receberam a rosuvastatina no programa de estudos clínicos Galaxy. O Brasil participa do Mercury II (em indivíduos de alto risco com hipercolesterolemia primária), do estudo Aurora (na sobrevida e sobre eventos cardiovasculares em pacientes em hemodiálise) e do estudo Discovery Penta (destinado a avaliar a eficácia da rosuvastatina na obtenção das metas de colesterol com a atorvastatina, com a coordenação brasileira e já com a inclusão de 1.596 pacientes latino-americanos com hipercolesterolemia primária – Brasil, Colômbia, México, Venezuela e Portugal).

Com o lançamento do Crestor, a AstraZeneca planeja atingir 20% do market share do mercado de estatinas, que movimenta US$ 20 bilhões no mundo. No Brasil, a meta é atingir a liderança desse segmento. Atualmente, o produto líder tem 27,8%, seguido de 13,1% do segundo colocado (market share em reais). O mercado de redutores de colesterol no Brasil é de cerca de R$ 221 milhões.

“Sabemos que o LDL-C, ou colesterol ruim elevado e combinado com níveis baixos de HDL-C, o colesterol bom, são os maiores fatores de risco para a aterosclerose e a doença cardíaca coronariana. A rosuvastatina será um marco no tratamento do colesterol no Brasil, tanto para os pacientes como para a classe médica, uma vez que muitos pacientes não estão atingindo suas metas de colesterol LDL com o uso das estatinas disponíveis. O efeito maior e mais rápido da rosuvastatina permite que mais pacientes atinjam seus níveis de colesterol LDL de forma rápida e segura e com menos necessidade de elevação progressiva da dose”, ressalta o médico Raimundo Marques Neto, presidente da Funcor.

PESQUISA DO VOX POPULI APONTA QUE A POPULAÇÃO BRASILEIRA SABE O QUE É COLESTEROL, MAS A MAIORIA NÃO SE TRATA

Para entender a percepção da população brasileira a respeito do colesterol e suas implicações, o Instituto Vox Populi realizou em fevereiro uma pesquisa em 70 cidades de todo o Brasil. A pesquisa, uma iniciativa da AstraZeneca em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Funcor, revelou dados surpreendentes, em se tratando de uma condição amplamente discutida como o colesterol.

Do total de entrevistados, 78% disseram saber o que é o colesterol, entretanto, 61% delas nunca se submeteram a exame para detecção do mal. Um dado alarmante constatado na pesquisa é que, das pessoas que sabem que seu colesterol é elevado, 86% não fazem nenhum tipo de tratamento e 91% levam uma vida sedentária. Os motivos desta omissão não se relacionam com o nível socioeconômico ou escolaridade: no grupo dos omissos, 78% das pessoas com mais de 10 salários mínimos de renda mensal e 70% dos que têm curso superior completo que sabem que estão com colesterol elevado não se tratam.
 
A pesquisa revelou ainda que a população brasileira apresenta uma média de 2,35 fatores de risco (hipertensão, tabagismo, sedentarismo, diabetes, colesterol e alimentação) para o desenvolvimento de doenças coronarianas. Estudos científicos mostram que os riscos começam a preocupar depois dos 40 anos. A pesquisa valida essa conclusão, mostrando que a faixa etária dos 40 aos 49 anos está acima da média de risco, com 2,45 fatores de risco; e sobe ainda mais na faixa dos 50 anos ou mais, com 2,71 fatores.

Outro dado curioso é que cerca de um terço (30%) dos entrevistados disseram buscar informações sobre o colesterol na mídia (rádio, TV, revista e jornais) – praticamente a mesma proporção (32%) que busca informações com seu médico.

Os números apresentados pela pesquisa surpreenderam a SBC/Funcor. “Como uma condição que tem sido amplamente discutida, acreditava-se que a população possuísse um conhecimento maior sobre o colesterol e suas implicações. Esse fato apontou um problema educacional no País e nos motiva a realizar campanhas mais abrangentes sobre o colesterol, não apenas no que se refere à condição em si, mas também sobre prevenção e cuidados com a alimentação, um dos fatores surpreendentemente críticos revelados pela pesquisa”, ressalta o médico Raimundo Marques do Nascimento, presidente da Funcor.

Notas de esclarecimento:

1De acordo com as diretrizes brasileiras e norte-americanas.

O que é colesterol?
O colesterol é um tipo de gordura produzida pelo fígado e, por meio dele, gorduras e proteínas são dissolvidas, para garantir a devida nutrição. O colesterol também participa de diferentes processos metabólicos, entre os quais o de defesa do organismo. Porém, em excesso no sangue o colesterol promove um acúmulo de gorduras na parede das artérias e das veias, podendo causar entupimento, conhecido como arteriosclerose, que pode levar a derrame cerebral, a infarto e a vários problemas circulatórios.

O que são as doenças cardiovasculares?
O termo “doença cardiovascular” (CVD) se refere a uma ampla gama de distúrbios que afetam o coração e os vasos sangüíneos. As principais manifestações da CVD são a doença coronariana (ataques cardíacos, angina e arritmias), doenças cerebrovasculares (derrames e ataques isquêmicos transitórios) e doença vascular periférica (claudicação intermitente). Estima-se que a CVD é responsável por um terço de todas as mortes em todo o mundo e é a principal causa de mortalidade na Europa e nos EUA. Mais de 16,5 milhões de mortes a cada ano são devidas às CVD (mais de 45 mil mortes por dia; ou cerca de 32 por minuto).

 

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