Às 13h desta sexta-feira, com o jogo entre Alemanha e Costa Rica, terá início o maior evento de todos os tempos. A 18ª Copa do Mundo da história reunirá 32 países cujas populações, somadas, ultrapassam a marca de 1,5 bilhão de habitantes. A Fifa espera que a audiência acumulada durante os próximos 30 dias chegue a 5 bilhões de espectadores, marca jamais vista em outro evento de qualquer natureza.
O Mundial de 2006, no entanto, começa da mesma maneira que tantos outros, com todas as seleções tentando brecar o Brasil. O Brasil de Ronaldinho Gaúcho, duas vezes o melhor do mundo, de Ronaldo, o fenômeno, de Kaká, astro em ascenção, de Adriano, o Imperador, de Robinho, a promessa, de Juninho Pernambucano, o eficiente (e reserva), de Cafu, o incansável. O Brasil que é apontado como favorito até pelo técnico de seu maior rival, a Argentina.
Atrás da seleção de Carlos Alberto Parreira e suas estrelas correm equipes em duas frentes. As mais tradicionais, a começar pelas campeãs Argentina, França, Inglaterra, Itália e Alemanha, que joga com a vantagem de estar em casa e ter a torcida a seu favor, e as aspirantes ao primeiro título, casos de República Tcheca, Portugal, Ucrânia e as eternas promessas Espanha e Holanda. Todos contra o Brasil, contra o quadrado mágico.
Serão 64 jogos em 12 cidades até dia 9 de julho, quando o mundo conhecerá os novos donos do futebol. Ou os velhos reis do futebol, caso 31 equipes falhem na tentativa de derrotar a maios seleção do planeta. E aí terá de aplaudir um brasileiro erguendo a taça de campeão pela sexta vez.