Auditório recebe a peça Motel Paradiso de Juca de Oliveira

O premiado autor e ator -que tem em seu currículo mais de 50 peças, vários filmes e uma marcante presença na televisão -apresenta na Semana Santa uma hilariante e imperdível comédia em Campos do Jordão.

A direção da peça fica por conta do também premiado Roberto Lage que trabalhou e dirigiu inúmeros espetáculos de sucesso no Brasil e em Portugal.

Conheça a história de “Motel Paradiso”
Lurdes, dona de casa e exemplar e professora de português, prepara uma festa de comemoração dos vinte e dois anos do seu casamento com Roberto, gerente de banco, por quem é ainda apaixonada.

Arruma a mesa, o bolo com as vinte e duas velinhas, uma garrafa de vinho e refrigerantes. Henrique, o filho de dezenove anos, estudante de engenharia a ajuda na arrumação. Bia, a filha de dezenove, estudante de direito, como sempre, não está presente.

Tudo é alegria até que Henrique atende a um chamado de Silvinha, por quem está apaixonado, e ela lhe conta que acaba de sair do seu médico ginecologista, com um diagnóstico positivo de gravidez.
Nada de extraordinário se Silvinha não tivesse quatorze anos, noiva de Bebeto e não estivesse grávida – sem saber – há já cinco meses! Lurdes, por acaso, escuta a conversa de Henrique ao telefone e se dá conta de que o filho, quase uma criança, sem emprego, engravidou uma menor e se envolveu num drama que, com certeza, irá comprometerá toda a família.

Silvinha, nervosa e insegura, vai contar aos pais sua recente e trágica descoberta. Acontece que Luiz Fernando, seu pai, presidente do Banco Federal, esta às vésperas de ser reeleito presidente. E uma mãe solteira de quatorze anos – já que não se pode abortar aos cinco meses de gravidez – cai como granada em suas pretensões.

A única saída plausível é casar Silvinha com o sedutor, um menino pobre, sem grande futuro, péssimo partido para uma herdeira de bilhões. Essa realidade é constatada in loco, porque ao ir ao encontro do futuro genro para acertar detalhes, Luiz Fernando fica sabendo que Roberto, pai de Henrique, é um mero gerente de banco do Bairro do Limão. E o que é muito pior: do Banco Federal, o seu Banco!

É nessa atmosfera de crise e desespero que a festa de aniversário de casamento de Lurdes ameaça naufragar, quando as circunstancias desencadeadas pela paixão de Henrique por Silvinha acabam por revelar uma terrível e antiga suspeita: Roberto, o marido que ela tanto ama, respeita e admira é infiel e tem um caso fora do casamento.

Da dor dessa revelação e dos lances pouco edificantes no acerto de contas para a eventual união dos meninos e salvaguarda da Presidência do Banco Federal, emerge a nossa grande heroína: Lurdes: – uma mulher simples, pobre, porém integra e verdadeira, cuja dignidade e caráter acabam por resgatar o que cada um de nós ainda conserva de afeto, compaixão, altruísmo e solidariedade.

Silvinha e Henrique representam a esperança e o futuro. Eles saem incólumes da tragédia, salvos pela pureza do afeto que os une. A peça é uma reflexão sobre o egoísmo e a ambição.

Bárbara Bruno: Além de ter atuado em mais de uma dezena de peças trabalhou na televisão nos programas Zorra Total” e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.

Cris Bonna: Teve várias participacões no teatro e na TV como em “Retrato Falado”, “Mulheres Apaixonadas”, “Álbum de Casamento”, “Da Cor do Pecado” e “Bang Bang” na TV Globo.

Mauro de Almeida:Com uma longa ficha no teatro, atuou também nos filmes Feliz Ano Velho, Lua Cheia e do curta Fiat Lux, além de trinta anos de trabalho publicitário como ator e locutor e mais de uma centena de filmes dublados para e Tv e cinema.

Ben-Hur Prado: Ator e produtor foi proprietário do Teatro Antonio Abujamra em São Paulo. desenvolve serviços de produção teatral em Maringá, além de gravar diversos comerciais e locuções.

Bruna di Tullio: Trabalhou como atriz profissional da Cidade do México em 2000 desde então atua em diversas peças, filmes, novelas e comerciais. “Na televisão, participou de “celbridades”, “Um Só Coração”,”Da Cor do Pecado”,”Começar de novo”, “Malhação”, “Como uma Onda e Alma Gêmea”. No cinema integrou o elenco de diversos filmes, tais como, “O Apostador”, além de outros filmes e peças.

Raoni Carneiro: Ganhou Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Festival Nacional de Teatro do Espírito Santo, em 2001. Atuou nas novelas da Globo “Agora é que São Elas”, “A Lua me Disse”, e no SBT “Seus Olhos”. Também protagonizou dezenas de comerciais para órgãos nacionais. No cinema participa de “Falsa Loura” de Carlos Reicheinbach que estreará em 2007.

Christiano Cochrane: Integra o elenco dos filmes “Bellini e o Demônio” e “Quarta B”, trabalhou também na peça “Zapping”. Como repórter participou de Domingão do Faustão, Super Pop e Dia a Dia. Apresentou nos EUA a fórmula Truck no Speed Channel, na Alltv e no “O Brasil é Aqui” da GNT. Atualmente está apresentando o programa Contemporâneo na GNT.