Primeira semana do Festival de Inverno – Veja a programação

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais se apresenta com o pianista Nelson Freire

por: Redação ( 14 anos atrás - segunda-feira dia 5 de julho de 2010 ) - Atualizado: 05/07/2010 19:24
Tempo de Leitura: 6 minutos

Antonio MenesesEntre atrações gratuitas e pagas, o 41ª Edição do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão promove diversos concertos na cidade.

Nesta primeira semana teremos grandes estrelas nacionais e internacionais se apresentando em diferentes palcos de Campos do Jordão. São atrações imperdíveis que acontecem durante toda a semana.

Tem destaque nesta semana Antonio Meneses; Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com o solista convidado pianista Nelson Freire; Arditti Quartet; Maria João Pires; Roberto Minczuk;  Dimos Goudaroulis, Nicolau de Figueiredo; Eduardo Leandro e Alessandro Santoro.

Todos os concertos realizados na Praça do Capivari e nas igrejas de Santa Teresinha, São Benedito e Nossa Senhora da Saúde, em Campos do Jordão, são gratuitos.

Veja mais detalhes da programação desta semana:

5 de julho, segunda-feira
15h30 – Igreja N. S. Saúde
Luis Otávio violino barroco
Alessandro Santoro cravo

Alessandro Santoro e o resgate do cravo
Obteve mestrado em piano no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, e em cravo no Koninklijk Conservatorium, em Haia, onde atuou como professor convidado de baixo contínuo e música de câmara. Apresenta-se como membro de conjuntos como a Orchestra of the 18th Century, Den Haag Baroque Orchestra e Os Músicos de Capella.
Foi premiado com o Diapason D’ Or (2005), com gravações das Sonatas para Violino de Leclair, com Luis Otavio Santos e Ricardo Rodriguez Miranda. É regularmente convidado como professor de cravo no Festival Internacional de Música Antiga de Juiz de Fora assim como no Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. Atualmente é professor do Núcleo de Musica Antiga da Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo. Considerado atualmente o melhor cravista brasileiro, Alessandro segue a tradição de excelência aberta pelo pai, o maestro Claudio Santoro, que dá nome ao principal auditório do Festival.

21h – Auditório Cláudio Santoro
Camerata Aberta da Tom Jobim EMESP
Eduardo Leandro regência
Christophe Desjardins viola, solista convidado

Eduardo Leandro e a percussão contemporânea
Professor, diretor artístico e regente do grupo de música contemporânea da Universidade de Stony Brook, em Nova Iorque, foi diretor de estudos de percussão da Universidade de Massachusetts. Toca com a New York Chamber Symphony, American Symphony Orchestra, Orpheus Chamber Orchestra e Sequitur Ensemble e já tocou com a Orquestra da Concertgebouw, e com o Grupo Contrechamps. Como parte do Duo Contexto se apresentou no Japão, Estados Unidos e países da Europa e América Latina.
Atuou em festivais de música como os de Darmstadt, Salzburg, Bruxelas, Genebra e Paris e ao lado de Pierre Boulez, Heins Holliger e Steve Reich. Estudou na Unesp, no Conservatório de Roterdã e na Universidade de Yale. Teve aulas como John Boudler, Jan Pustjens e Robert van Sice.                   

6 de julho, terça-feira
21h – Auditório Cláudio Santoro
Orquestra experimental de repertório
Jamil Maluf regência
Denise de Freitas mezzo soprano
Leonardo Neiva barítono

7 de julho, quarta-feira
21h – Auditório Cláudio Santoro
Quarteto Arditti
Irvine Arditti violino
Ashot Sarkissjan violino
Ralf Ehlers viola
Lucas Fels violoncelo

Quarteto Arditti: sinônimo de contemporaneidade
O quarteto de cordas executou as estreias mundiais de compositores como Cage, Stockhausen e Xenakis. Formado por Irvine Arditti, Ashot Sarkissjan (violinos), o brasileiro Ralf Ehlers (viola) e Lucas Fels (violoncelo), adquiriu uma excelente reputação mundial por sua técnica apurada de interpretação do repertório contemporâneo. Desde a sua criação, em 1974, inúmeras peças foram escritas especialmente para essa formação, fruto de um trabalho realizado em parceria com os compositores, prática que o grupo considera fundamental para a interpretação do repertório moderno.

8 de julho, quinta-feira
15h30 – Igreja São Benedito
Camerata Fukuda
Elisa Fukuda regência
Rafael Loro violino
Fábio Presgrave violoncelo
Catalin Rotaru contrabaixo

21h – SESC Vila Mariana
Quarteto arditti
Irvine Arditti violino
Ashot Sarkissjan violino
Ralf Ehlers viola
Lucas Fels violoncelo

21h – Auditório Cláudio Santoro
Maria João Pires piano
Antonio Meneses violoncelo

Maria João Pires: uma das maiores pianistas da atualidade
De origem em família portuguesa, a pianista optou em 2009 pela nacionalidade brasileira. Ela começou a tocar piano com apenas três anos de idade e fez estreia em público aos cinco. Ao longo de sua carreira, já se apresentou em praticamente todos os grandes centros musicais do mundo, em recitais e como solista de concerto ao lado das mais prestigiosas orquestras e regentes, como Claudio Abbado, André Previn e Emmanuel Krivine. Artista exclusiva da Deutsche Grammophon, tem recebido os mais importantes prêmios internacionais por suas gravações. Apresenta-se com o violinista francês Augustin Dumay e o violoncelista chinês Jian Wang em diversos concertos em países da Europa. Fundou em Belgais, Portugal, um centro de estudos de arte em que concebe novos caminhos para abordar as artes e o processo criativo de ensiná-las. Foi agraciada com o Prêmio do Conselho Internacional de Música da Unesco (2002).                               

Antonio Meneses e o discreto charme de um soberano
O violoncelista brasileiro integrou o Trio Beaux-Arts, ao lado de Menahen Pressler (piano) e Daniel Hope (violino). Estudou com Antônio Janigro em Düsseldorf e em Stuttgart. Venceu o Concurso Internacional de Munique e recebeu o 1º prêmio e a Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky de Moscou. Apresenta-se regularmente com orquestras como as filarmônica de Berlim, de Nova York, de Moscou, de São Petersburgo e de Israel, as sinfônicas de Londres, da BBC, do Concertgebouw e de Viena, Orchestre de la Suisse Romande e a Sinfônica NHK.
Realiza concertos de música de câmara e colaborou com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Com Anne Sophie Mutter e a Filarmônica de Berlim, sob a regência de Herbert von Karajan, gravou o Concerto para Violino e Violoncelo de Brahms. Outras gravações incluem interpretações com a Sinfônica da Basiléia e a Orquestra de Câmara de Munique.                                               

9 de julho, sexta-feira
12h30 – Praça do Capivari
Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo
João Maurício Galindo regência
Ray Lema voz e piano
Juliana Amaral backing vocal
Tatiana Parra backing vocal

15h30 – Igreja N. S. Saúde
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Betina Stegmann violino
Nélson Rios violino
Marcelo Jaffé viola
Robert Suetholz violoncelo

17h – Palácio Boa Vista
Música de Câmara – professores residentes

21h – Sala São Paulo
Maria João Pires piano
Antonio Meneses violoncelo

21h – Auditório Cláudio Santoro
Orquestra Sinfônica Brasileira
Roberto Minczuk regência

Roberto Minczuk, um símbolo da moderna geração de regentes brasileiros
Diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e da Filarmônica de Calgary e diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi diretor artístico adjunto e regente associado da OSESP, Sinfônica de Ribeirão Preto e regente titular da Sinfônica da UnB. Já regeu as orquestras filarmônicas de Nova Iorque, Los Angeles, Israel, Londres, Hallé e Roterdã e as orquestras da Filadélfia, de Lion, da França, da Bélgica e de Barcelona entre outras.
Recebeu o Grammy Latino pelo CD Jobim Sinfônico, o Emmy, o Prêmio Carlos Gomes, o APCA como Melhor Regente e o Prêmio TIM. Com a Filarmônica de Londres gravou obras de Ravel, Piazzolla, Martin e Tomasi; com a OSESP, CDs com a integral das Bachianas brasileiras e danças brasileiras; além de quatro CDs com a Orquestra do Festival de Campos do Jordão (antiga “Orquestra Acadêmica do Festival”).    

10 de julho, sábado
12h30 – Praça do Capivari
Camerata Antiqua de Curitiba
Wagner Polistchuk regência

17h – Capela do Palácio Boa Vista
Nicolau de Figueiredo cravo
Dimos Goudaroulis violoncelo

O cravo peregrino de Nicolau de Figueiredo
O cravista saiu do Brasil em 1980 para morar na Suíça, onde permaneceu por 24 anos. Hoje, mora em Paris e conta que optou por não ter vínculos com instituições de ensino para poder tocar em outras partes do mundo. Também organista e regente, dedica-se ao repertório dos séculos XVII e XVIII. Em 2006 recebeu o prêmio Choc pela gravação das 13 sonatas de Domenico Scarlatti. Orientado por Christiane Jaccottet ao cravo e por Lionel Rogg ao órgão, obteve, em 1984, o 1º Prêmio de Virtuosidade de Cravo do Conservatório de Genebra. Venceu os concursos internacionais de Nantes (1984) e de Roma (1985).
Foi diretor musical de ópera da Schola Cantorum Basiliensis (Suíça), e ensinou interpretação do repertório barroco no Conservatório de Paris. Atua como solista junto à Freiburger Barockorkester, Europa Galante, Osesp e OSB entre outros grupos. Participa dos mais famosos festivais europeus como La Roque d’Anthéron, Les Folles Journées, Festival d’Aix-en-Provence e Festival d’Ambronay.

Dimos Goudaroulis e o trânsito por estilos musicais
Membro da Camerata Aberta da Tom Jobim EMESP, o violoncelista Dimos Goudaroulis pertence a uma geração de instrumentistas que transita por estilos musicais diferentes. Colabora com importantes músicos e grupos de música erudita e popular ao redor do mundo.
Nascido na Grécia, estudou em Thessalônica e depois em Paris, com Philippe Muller e Reine Flachot. Começou a tocar jazz e música improvisada, explorando novas possibilidades e criando uma linguagem original para o violoncelo. Mudou-se em 1996 para o Brasil e desde então dedica-se à interpretação historicamente orientada da música antiga, pesquisando e divulgando o repertório do período barroco. Recebeu o Prêmio Carlos Gomes (2003) e o Prêmio Bravo Prime de Cultura (2008) pela gravação das três primeiras suítes para violoncelo solo de J.S. Bach.           

21h – Sala São Paulo
Orquestra Sinfônica Brasileira
Roberto Minczuk regência

21h – Auditório Cláudio Santoro
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Fábio Mechetti regência
Nelson Freire piano

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais traz, como solista convidado, o pianista Nelson Freire, dia 10 de julho, no Festival de Inverno de Campos do Jordão. O mineiro de Boa Esperança, de fama internacional e reconhecido pela crítica como gênio, é o solista convidado num clássico do repertório pianístico: o Segundo Concerto de Brahms. A regência é de Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas. O programa terá ainda a apresentação de uma peça de grande beleza e complexidade, o balé Romeu e Julieta: Excertos, de Sergei Prokofiev, na qual a Orquestra tem condições de expor sua força e evolução.

11 de julho, domingo
12h30 Praça do Capivari
Banda Sinfônica Jovem
Mônica Giardini regente
Roland Szentpali tuba
 

Veja a Programação do Festival de Inverno de Campos do Jordão 2010

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