Vice Presidente da Asstur fala sobre alternativas para o Desenvolvimento do Turismo em Campos

Para ter uma ampla visão do panorama turístico de Campos do Jordão, a NetCampos ouviu nesta semana o empresário Luiz Rozette, que é advogado e proprietário da pousada Chateau La Villette e do restaurante Le Foyer. Vice-presidente para assuntos de … Continua

por: Redação ( 8 anos atrás - segunda-feira dia 19 de setembro de 2016 ) - Atualizado: 19/09/2016 18:39
Tempo de Leitura: 3 minutos
Foto: Cristiano Tomaz
Foto: Cristiano Tomaz

Para ter uma ampla visão do panorama turístico de Campos do Jordão, a NetCampos ouviu nesta semana o empresário Luiz Rozette, que é advogado e proprietário da pousada Chateau La Villette e do restaurante Le Foyer.

Vice-presidente para assuntos de gastronomia da ASSTUR – Associação de Hotelaria e Gastronomia-, Luiz falou sobre temas relevantes para turismo local, e também deu algumas de ideias para solucionar questões que a cidade tem enfrentado.

Sazonalidade
A sazonalidade no turismo é um dos assuntos mais discutidos na cidade. Para Luiz o ideal seria minimizar o período de pouca movimentação focando no turismo corporativo.

Apesar da cidade possuir alguns hotéis, que recebem eventos de pequeno e médio porte, existem poucos espaços para receber grandes eventos.

Luiz afirma que, uma solução seria adotar uma medida utilizada pelas cidades americanas de Las Vegas e Orlando, que conseguiram aumentar o número de eventos e consequentemente o fluxo de turistas.

Nestes locais foram realizadas parcerias público-privadas, onde os empresários locais e investidores construíram Centros de Eventos em terrenos cedidos pela Prefeitura.

Neste modelo, o negócio é dividido em cotas, onde empresas e pessoas físicas podem investir na criação do empreendimento, tornado-se sócias do espaço. A viabilização de um projeto destes demanda tempo, leis e muita discussão para se tornar realidade.

“Isso deveria ser amplamente discutido e levado a sério pelo empresariado local, juntamente com a Prefeitura”. Afirma Luiz.

Rozette afirma ainda que, a cidade precisa se preparar para imaginar como serão os próximos 10 ou 20 anos. E assim conquistar um movimento de turismo consistente, e possa ainda passar o ano inteiro sem ter que realizar demissões e perder funcionários por conta do baixo movimento.

Mão de obra
A falta de perspectiva tem feito com que muitos jovens deixem a cidade, segundo o Luiz, fazendo com que empresas precisem contratar mão de obra especializada vinda de outras cidades.

O empresário afirma que é necessário capacitar a mão de obra local, para que possam prestar um serviço adequado para a hotelaria e outros segmentos não poluentes, como os relacionados tecnologia e desenvolvimento de softwares.

Luiz afirma ainda que é importante criar incentivos para que o empresário invista na formação do esporte. Concedendo benefícios para quem patrocinar projetos ligados a esporte e cultura.

“Se conseguirmos minimizar a sazonalidade a cidade irá absorver a mão de obra local”. Completa.

Acesso do turista à Campos do Jordão
A cidade de Campos do Jordão faz divisa com o Sul de Minas, porém o acesso para estas cidades são distantes ou possuem pistas com estrada sem pavimentação.

Luiz Rozette defende que a cidade deve oferecer um acesso melhor para o Estado vizinho, já que este é também um importante polo emissor de turistas para Campos.

Outro projeto defendido pelo empresário seria a criação de um aeródromo, capaz de receber pouso de aviões particulares. Isso facilitaria o acesso à Campos para turistas de alto padrão, dando mais opções para o turismo de luxo, atendendo viajantes de alto poder aquisitivo.

Meio ambiente
Em relação ao meio ambiente, o empresário afirma que existem muitos exemplos na Europa, em que Campos do Jordão pode se inspirar.

Afinal de contas a cidade deveria ser a mola mestre da questão ambiental no Brasil, em termos de cidade limpa. Como por exemplo incentivar o uso de carros elétricos.

Assim a cidade poderá ser novamente referência internacional em relação a qualidade do ar, assim com já foi um dia.

“Quando falo de Suíça Brasileira, realmente sou uma pessoa que se espelha em ver Campos do Jordão como uma cidade européia”. Afirma Luiz.

A cidade precisa ter controle de poluentes dos automóveis, e também repensar a ocupação das construções em torno do rio, que corta toda a extensão da avenida.

Rozette afirma que Campos cresceu em cima dos Rios, mas precisamos pensar em Campos para as próximas gerações.

“Nós precisamos fazer agora leis que sejam refletidas no futuro. As medidas precisam ser tomadas agora, para que possa ser resolvidas gradativamente”.

O empresário afirma ainda que os mananciais, rios, lagos e nascentes da região precisam ser preservados, pois a cidade depende da natureza para explorar o turismo, então ela tem a obrigação de cuidar da qualidade do ar e da preservação do verde.

“A cidade precisa se desenvolver, mas paralelamente cuidar do seu meio ambiente”. Conclui.

Uma revisão na Lei Cidade Limpa também é defendida pelo empresário. Para que ela possa atrair investimentos, mas manter os espaços limpos e organizados.

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