Cobertura do II Concurso Hípico promovido pelo Haras Polana

Provas reúnem elite do hipismo em Campos do Jordão Haras Polana leiloa cavalos holandeses e poloneses de alta performance O II Concurso Hípico promovido pelo Haras Polana, em Campos do Jordão, realizado entre os dias 25 a 27 de março, … Continua

por: Redação ( 19 anos atrás - quinta-feira dia 31 de março de 2005 ) - Atualizado: 31/03/2005 00:00
Tempo de Leitura: 4 minutos

Provas reúnem elite do hipismo em Campos do Jordão

Haras Polana leiloa cavalos holandeses e poloneses de alta performance

O II Concurso Hípico promovido pelo Haras Polana, em Campos do Jordão, realizado entre os dias 25 a 27 de março, contou com a participação de 105 cavaleiros e amazonas. O evento na cidade serrana contou com uma atração especial, o inédito leilão de doze cavalos de um dos maiores criadores de eqüinos de alta performance do mundo, o holandês VDL SportHorses. Marcaram presença nomes de peso no hipismo, como o medalhista olímpico Doda Miranda, o campeão pan-americano Vitor Alves Teixeira e os cavaleiros César Almeida e Bartholomeu Bueno. Entre os amadores, a família Gerdau se destacou. O empresário Jorge Gerdau, que não saltava havia três anos, voltou às pistas no Polana, onde também competiram seus filhos Caco Johannpeter e Karina Johannpeter. Além dos esportistas, estavam presentes empresários, investidores e outros famosos, como o criador de cavalos árabes Paulo Saliba, o empresário de artistas Manoel Poladian, o fotógrafo Fabrizio Fasano e o dono da editora Companhia das Letras, Luiz Schwarcz.

O empresário Paulo Bilyk, dono do Haras Polana, acredita que a presença de grandes nomes no Concurso Hípico é o primeiro passo para a internacionalização do haras, um de seus objetivos. “Temos um plano de 10 anos. Nossa idéia é que, nesse prazo, qualquer cavaleiro no mundo conheça o nome do Polana”, diz Bilyk. Para tanto, ele investiu em infra-estrutura e construiu em Campos do Jordão um haras de qualidade olímpica. A pista de salto foi desenhada pelo escritório francês responsável pelo desenho da pista das Olimpíadas de Sidney. Em toda a extensão do haras existe um sistema wireless que possibilita que os tratadores armazenem toda a informação do cavalo no palm-top, que se conecta on-line com o computador central.

Houve provas em quatro alturas – 1 metro, 1,10m, 1,20m e 1,30m -, cada uma delas divida em três categorias. No primeiro dia de competição, sexta-feira, a forte chuva que atingiu a região atrapalhou um pouco, levando o cavaleiro Doda Miranda a desistir de saltar, apesar de estar no Polana. O cavaleiro Vitor Alves Teixeira não se intimidou, mas acha que o tempo prejudicou seu desempenho. Ele ficou em terceiro lugar na prova de 1,30m de sexta-feira: “Foi preciso facilitar a prova devido à chuva e a pista ficou com uma característica de mais velocidade”, argumentou. Pela primeira vez no Polana, Vitor aprovou as instalações do haras. “É um concurso novo, mas nós estamos sempre dispostos a apoiar iniciativas como esta”, elogiou.

Jorge Gerdau e dono da Companhia das Letras compram cavalos

Dedicado aos amadores, o segundo dia de competições transcorreu com mais tranqüilidade, já que a chuva deu uma trégua. O ponto alto aconteceu à noite, com o primeiro Leilão VDL/Polana, realizado em parceria com a CPC Eventos, que atraiu para a região empresários, investidores, famosos e curiosos. Às 19 horas, cerca de 300 pessoas aguardavam o início do evento, sob uma tenda montada nos jardins do Polana. Circulavam pelo VIP lounge, patrocinado pela Chivas Reagall, garçons com garrafas de uísque 18 anos, canapés e petiscos. Os homens de paletó e gravata e as mulheres nos seus casacos de pele e botas de salto garantiam a elegância do evento. Nas laterais, telas planas de cristal líquido passavam filmes apresentando os cavalos que seriam leiloados logo em seguida. No palco, quinze pôsteres dos animais, fotografados por Fabrizio Fazano, decoravam o ambiente.

O evento se iniciou com uma apresentação de cavalos árabes poloneses, especialidade de criação do haras. Logo em seguida foram apresentadas ao público as grandes estrelas da noite: os doze cavalos holandeses importados do VDL SportHorses, um dos maiores criadores de cavalos para esporte do mundo. Dono do famoso haras, o holandês Wiepke van de Lageweg estava presente. “Acreditamos muito nesta parceria com o Polana e, por isso, trouxemos para o Brasil estes animais de primeira linha. Temos bons clientes e bons cavalos e tenho certeza de que este leilão será um sucesso”, previu.

No leilão foram ofertados quinze cavalos, sendo doze holandeses e três de origem polonesa. Do total, treze cavalos eram para hipismo e dois para enduro eqüestre. Realizado em quinze parcelas sem juros, o leilão teve acrescido o valor do transporte dos animais da Holanda para o Brasil, que ficou em 21 mil reais. Os lances eram dados no valor da parcela. O cavalo mais caro foi vendido pelo lance de parcelas de 6,5 mil reais, o que significa um valor de 97,5 mil reais, mais o frete, totalizando 118,5 mil reais. Um dos mais disputados, o holandês V foi arrematado pelo dono da editora Companhia das Letras, Luiz Schwarcz. Proprietário do Haras Joter, em Porto Alegre, o empresário Jorge Gerdau ficou com duas éguas, a Qad Z e a Zona Rica.

Parceria com a “Ferrari” dos criadores de cavalos

Para Paulo Bilyk, este convênio com o VDL traz uma grande oportunidade para o Brasil e para o Polana. “Esta parceria é quase milagrosa. É como se nós resolvêssemos fabricar um carro e a Ferrari dissesse que será nossa parceira”, diz. O empresário acredita que o país se beneficiará muito da mistura genética com os animais holandeses, uma vez que eles trazem o sangue de linhagens campeãs na Europa. A égua Utopia Lady, arrematada pela dona do Haras Xangô, de São Miguel das Matas, na Bahia, Andréa Muniz Ferreira, num consórcio com os amigos Ariel Gordon e Daniel Borges, será usada por eles para a transferência de embriões e, em seguida, para o salto de hipismo. “Esta égua espetacular vai complementar a criação do nosso haras. A expectativa é usá-la em provas fortes, de 1,50m de altura”, adianta ela.

Já para o criador Lageweg, este pode ser o início de uma longa história de parceria com Brasil. Ele anunciou durante o leilão que está contratando o cavaleiro Vitor Alves Teixeira para representar o VDL em provas internacionais. Em junho e julho, o brasileiro embarca para a Europa, onde vai competir saltando os animais top de linha do criador holandês. “Espero em breve ser uma opção para a equipe brasileira”, disse ele. Com relação ao leilão dos cavalos, o holandês também vê um horizonte à frente. “Daqui a dois ou três anos os compradores verão o ótimo negócio que fizeram. Esperamos fazer uma parceria de vários anos com o Paulo Bilyk”, disse ele. No ano que vem, também em março, o Polana já planeja um novo leilão com animais do VDL. “Queremos entrar no calendário”, afirma Bilyk. Quem não teve sucesso nos lances terá uma segunda chance daqui a um ano.

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