Cuidado com cheques clonados
Uma das fraudes mais freqüentes no momento é a clonagem de folhas de talões de cheque. O avanço da tecnologia, o aperfeiçoamento das máquinas de impressão e a falta de controle das instituições financeiras na emissão de talonários facilitam a ação dos fraudadores, sendo capazes de emitir talonários inteiros de cheques falsos ou clonados.
O cheque clonado é classificado pelo Banco Central como devolvido pelo motivo “35”, que corresponde ao cheque fraudado, emitido sem prévio controle do estabelecimento bancário, ou ainda com adulteração da praça sacada.
Entre as formas de clonagem está a manual, em que é utilizada uma folha de cheque verdadeira, mas o nome e o número do RG e CPF são apagados, trocando-os por outras informações. Dessa forma, é possível uma pessoa que tenha o nome negativado ser clonada com nome de outra (que não possui registros de débito) e ter seu crédito aceito no comércio.
Outra forma de clonagem é a mecânica, que utiliza a impressão a laser de folhas de cheque em nome de usuários verdadeiros ou não. Com as informações verdadeiras do cheque do cliente, os estelionatários emitem folhas falsas. Para evitar o recebimento desse tipo de cheque, é importante que lojistas e vendedores exijam do comprador a apresentação do CPF bem como o cartão bancário, conferindo dados e assinaturas, quando receberem cheque como forma de pagamento.
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