Coworkings faturam, em média, R$ 305 mil por ano no Brasil, aponta o Censo Coworking 2023

Com uma análise Woba, maior marketplace de coworkings da América Latina, Censo Coworking 2023 consolida as principais informações sobre o mercado

por: Redação ( 12 meses atrás ) - Atualizado: 08/05/2023 20:09
Tempo de Leitura: 3 minutos

Após ver seu número de bookings (check-in, como registro na rede hoteleira) crescer 346% de 2021 para 2022, a Woba, maior marketplace de coworkings da América Latina, entendeu a relevância em fazer uma análise aprofundada sobre o setor.

Dessa forma, lança o “Censo Coworking 2023 – Uma análise Woba do mercado brasileiro”, estudo que será lançado anualmente para acompanhamento desse mercado no país. A pesquisa mostra que os coworkings faturam, em média, R$ 305 mil por ano, com lucro médio anual de R$ 115 mil, e que o número de aberturas de coworkings aumentou 63% entre 2019 e 2023, totalizando mais de 2,4 mil espaços no Brasil. A publicação completa já está disponível

Considerada a principal fonte de informação sobre coworkings no Brasil, a Woba conta com uma plataforma composta por diferentes redes de coworkings e espaços únicos, e reúne 1,6 mil unidades em mais de 250 cidades brasileiras. No entanto, para o “Censo Coworking 2023 – Uma análise Woba do mercado brasileiro”, a startup ampliou seu banco de dados e incluiu demais espaços no país, considerando os 2,4 mil empreendimentos do segmento. O último estudo desse mercado realizado no Brasil foi em 2019, o que permite uma avaliação de cenário pré e pós-pandêmico. 

Com relação aos custos e faturamento, os dados sugerem que os coworkings estão se mantendo financeiramente viáveis, mesmo quando o faturamento é modesto. A partir de todos os dados analisados e considerando que há variações, a média de lucro anual é de R$ 115 mil em 2022, número superou em 6,5% os números pré-pandêmicos de 2018, enquanto o faturamento anual médio de R$ 305 mil foi 4,4% menor, considerando-se o mesmo período.

O custo anual médio da operação é de R$ 191 mil. “Apesar do faturamento dos coworkings ter caído, o cenário não é negativo, porque o lucro cresceu e isso pode ser atribuído a uma gestão eficiente”, ressalta Roberta Vasconcellos, cofundadora e CEO da Woba.

Ainda que a maior parte dos coworkings esteja concentrada no Sudeste — 58% estão na região, sendo 29% em São Paulo —, é notória a penetração desse mercado no país como um todo. O crescimento se deve, principalmente, às mudanças de forma de trabalho ocorridas desde 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19, onde empresas e pessoas se adaptaram aos modelos de trabalho remoto e híbrido, que se consolidaram mesmo com o retorno das atividades presenciais. 

“Está claro que, em 2023, o uso do coworking está começando a fazer parte da cultura de trabalho do país e as organizações, assim como os colaboradores, têm necessidades específicas. Sondando nossa rede, percebemos que a grande demanda por coworkings e o aumento da concorrência está gerando mais investimento e criatividade no segmento. Salas de reunião e ar condicionado, por exemplo, deixam de ser diferenciais e tornam-se itens essenciais, presentes em 97% e 96% dos espaços, respectivamente”, analisa a CEO da Woba. 

Também são bastante comuns comodidades como copa com geladeira para uso gratuito (88%) e espaço para café gratuito (85%). Muitos coworkings já se diferenciam por oferecerem atendimento em inglês (49,5%), venda de produtos alimentícios, como chocolates, salgados e refrigerantes (45,5%), bicicletário (42%) e jardim externo (39%). Ainda há aqueles que já oferecem funcionamento 24 horas (24%), estacionamento próprio e gratuito (22%), atendimento em espanhol (10%), espaço para animais (10%) e espaço para crianças (3%).

Quanto à acessibilidade, 49,5% dos coworkings afirmam serem acessíveis a PCDs com mobilidade reduzida. “Esses dados são uma pequena amostra do quanto as pessoas com deficiência ainda são excluídas do mundo do trabalho e do convívio social, de forma geral. Os diferentes espaços de uma cidade deveriam ser acessíveis a todos os seus cidadãos. A mentalidade da diversidade e inclusão precisa ser profundamente trabalhada na sociedade, principalmente quando a maioria dos coworkings, 44%, tem como principal proposta de valor a comunidade e conexão”, comenta Roberta. 
A segunda maior proposta de valor dos coworkings é a redução de custos, item escolhido por 42% dos entrevistados.

De fato, muitas empresas vêm deixando os escritórios tradicionais por soluções flexíveis. Atualmente, a rede Woba atende empresas como XP, Yalo, Albert Einstein, Banco Inter, CNH Industrial e iFood, por exemplo. 

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