Última semana do CineMis exibe Documentários Musicais com Entrada Gratuita

Personalidades como Noel Rosa, Dominguinhos e Wilson Simonal fazem parte dos documentários

por: Redação ( 13 anos atrás - quinta-feira dia 28 de julho de 2011 ) - Atualizado: 28/07/2011 12:07
Tempo de Leitura: 5 minutos

CinemisProjeto da Secretaria de Estado da Cultura, o CineMis promove em Campos do Jordão exibição de filmes com entrada gratuita até o final de julho.

Nesta última semana foram escolhidos nove títulos de documentários musicais. Entre as sessões de cinema sobre música estão “Noel Rosa: O Poeta da Vila”; “O livro multicolorido de Karnak”; e “O Milagre de Santa Luzia”, além de outros.

Os filmes são exibidos no Espaço Cultural Dr. Além, que fica na Doutor Januário Miraglia, 1582, Vila Abernéssia em Campos do Jordão.

Veja a Programação e a sinopse dos filmes:
Quinta, 28/7
16h – Noel, O Poeta da Vila
19h – O Homem que Engarrafava Nuvens

Sexta, 29/7
16h – O Milagre de Santa Luzia
19h – Simonal – Ninguém Sabe o Duro que eu Dei

Sábado, 30/7
14h30 – Jards Macalé – Um Morcego na Porta Principal
16h30 – Elza
18h30 – O Livro Multicolorido de Karnak
20h30 – O Samba que Mora em Mim

Domingo, 31/7
14h30 – O Homem que Engarrafava Nuvens
16h30 – Waldick – Pra Sempre no Meu Coração
18h30 – Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei
20h30 – Noel – O Poeta da Vila

Sinopses
ELZA (Izabel Jaguaribe e Ernersto Baldan, Brasil, 2010, 82′)
A soberania de um pais se faz pela cultura. No Brasil a música popular se sobressai e há muito conquistou o mundo. No cenário da MPB é impossível não lembrar de Elza Soares. Além de sua voz marcante e o talento para interpretar, possui talento para viver. Elza é uma força da natureza. É a ponte de ligação entre a tradição e o novo, o samba de morro e o do asfalto, as raízes e as antenas. Vamos explorar essa diversidade através de um amplo repertório musical e de encontros com grandes nomes de nossa música, como Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Paulinho da Viola e Maria Bethânia.

O MILAGRE DE SANTA LUZIA (Sergio Roizenblit, 2009, Brasil, 105′)
Numa viagem pelo Brasil, o filme percorre as mais diversas regiões onde a sanfona ganhou destaque e de onde surgiram seus maiores intérpretes. Entre eles Dominguinhos, que, considerado o maior sanfoneiro do país, conduz a viagem em sua caminhonete, já que não entra num avião há 30 anos. Através da sanfona, gaita, acordeon ou pé de bode múltiplos universos culturais se apresentam, mostrando que esse é o instrumento mais conectado as emoções e tradições dos brasileiros.

JARDS MACALÉ: UM MORCEGO NA PORTA PRINCIPAL (Marco Abujamra, 2009, Brasil, 71′)
Jards Macalé é uma figura pouco habitual e sua trajetória, nas últimas quatro décadas, não foi nada linear. Autor de clássicos como “Vapor barato”, “Movimento dos barcos”, “Gotham City”; parceiro principal de Waly Salomão; violonista e arranjador de Gal Costa e de Caetano Veloso; ator e autor de trilhas de Nélson Pereira dos Santos; amigo pessoal de Lygia Clark e Hélio Oiticica; Jards Macalé também foi etiquetado de maldito, mas, antes de tudo, sonha em ver a palavra amor na bandeira do Brasil. Nesse aclamado documentário, conhecemos de perto um dos personagens mais complexos e brilhantes da música popular brasileira e certificamos a grande importância da sua obra para a história do Brasil.

WALDICK: PRA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO (Patricia Pillar, 2008, Brasil, 58′)
Saindo de Caitité, no sertão baiano, Waldick Soriano encarou uma dura trajetória de vida até o estrelato. Lavrador, garimpeiro e engraxate que só estudou até o quarto ano primário, seu talento musical é descoberto em São Paulo, onde ele grava seu primeiro disco. Aí inicia-se sua transformação num ídolo popular, que, nos anos 60 e 70, tem suas músicas românticas  sempre nas paradas de sucesso e na boca do povo, ainda que a elite intelectual prefira tachá-lo como brega. Autor de mais de 700 canções, Waldick assina uma obra que se confunde com a própria vida. Apesar da fama, em sua história pessoal não faltam decepções amorosas, o distanciamento do filho e a solidão.

O LIVRO MULTICOLORIDO DE KARNAK (Marcel Izidoro, 2006, Brasil, 90′)
Documentário sobre a história da banda Karnak e sua turnê secreta pela China. O grupo foi formado em 1992 pelo multiinstrumentista André Abujamra, ex-integrante da dupla Mulheres Negras, autor da vinheta musical da Mostra e recorrente compositor de trilhas para filmes brasileiros, como é o caso, nessa 30ª Mostra, de Os 12 Trabalhos. A idéia da banda nasceu durante uma viagem ao Egito, durante a qual Abujamra visitou um templo chamado Karnak.
O lugar o impressionou tanto que escolheu esse nome para o grupo que ainda nem existia. De volta ao Brasil, reuniu doze músicos e formou o Karnak. Ensaiaram por um ano antes de se apresentar pela primeira vez. Com shows performáticos recheados de bom humor, o Karnak faz um som pop misturado a diversas influências.

O SAMBA QUE MORA EM MIM (Georgia Guerra-Peixe, 2010, Brasil, 72′)
O samba que mora em mim é um documentário ambientado no Morro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro, no período pré-carnaval. O ponto de partida é a quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, lugar do reencontro da diretora Georgia Guerra-Peixe com sua própria história. É no início do documentário, em primeira pessoa, que a diretora conta o que o carnaval sempre significou na sua família e na sua vida. Da quadra, ela parte para subir o morro pela primeira vez, movida pelo desejo de ir além do samba. “Se eu pudesse calar uma escola de samba…” O olhar muito particular da diretora conduz este deixar-se ir contínuo pelo morro; um caminhar que naturalmente vai adquirindo variações melódicas e cadências rítmicas diferentes, resultando na composição do que poderia ser chamado de samba enredo documental ou um samba de olhar. Além da quadra mora o samba de Georgia Guerra-Peixe. Um samba que é jeito de ser, de viver e também, mas não só, de cantar e dançar.

NOEL, O POETA DA VILA (Ricardo Van Steen, 2006, Brasil, 100′)
Aos 17 anos Noel Rosa é um garoto engraçado, que tem um defeito no queixo e gosta de improvisar quadras debochadas para os amigos. Estuda medicina e toca numa banda regional com garotos do bairro. Branco de classe média, prefere a amizade de negros favelados, operários e mulheres da vida fácil. Em suas andanças, conhece Ismael Silva, compositor que lhe abre o mundo do samba e da malandragem. Desafiado pelos novos amigos a compor sambas, Noel escreve, partindo de uma paródia do Hino Nacional, “Com que roupa?”. Sucesso bombástico. Daí para a frente, Noel atravessa a era do Radio como um cometa, mudando o rumo da música popular brasileira. Entre juras de amor e duelos de samba, o irreverente Filósofo do Samba dribla os professores, a família e até a polícia para viver uma vida intensa, regada a doses monumentais de bebida e cigarros. Até que uma doença forte demais para os remédios da época vem complicar a sua vida.

O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS (Lírio Ferreira, 2009, Brasil, 100′)
O documentário acompanha a filha de Humberto Teixeira, Denise Dummont, em uma viagem para aprender mais sobre seu pai. O Homem que Engarrafava Nuvens é uma celebração da obra artística e musical de Teixeira e de sua contínua influência. Teixeira tem expressiva importância não somente através de seu trabalho como advogado lutando pela proteção de direitos autorais dos artistas no Brasil, mas também pela sua devoção à divulgação da música brasileira no resto do mundo. O documentário é uma celebração do próprio Brasil. O Baião é redescoberto agora e registrado por algumas estrelas mais vibrantes do país.

SIMONAL, NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI (Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, 2008, Brasil, 86′)
Numa época de talentos eternos e revolucionários, Wilson Simonal brilhou como ninguém e inovou como poucos. Juntando carisma, simpatia, suíngue, charme e muito talento, ele se tornou a sensação do Brasil. De repente, tudo acabou. Boatos, acusações, mistérios, patrulhas e perseguições. O que aconteceu com Wilson Simonal? Simonal – Ninguém sabe o duro que dei traça a trajetória impressionante do ex-cabo do exército que reinou soberano e acabou condenado ao ostracismo, jurando inocência por um delito não cometido.

 

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